REGIMENTO DE CAVALARIA N.º 7
Escudo Heráldico |
Num Decreto de 21Ago1715 encontra-se a primeira referência conhecida à existência do Regimento de Cavalaria do Caes, aquartelado em Lisboa. E num manuscrito de 1735, que consiste numa lista de oficiais promovidos por Despacho de 16 de Agosto daquele ano, consta a existência do mesmo Regimento do Caes para onde nesta data foram despachados como Capitães de cavalos o Conde de Vila Maior e o Conde dos Arcos, D. Marcos de Noronha. Em Março de 1762 faz parte do Exército de Observação mandado para o Ribatejo.
Com a organização de 1806 passou a denominar-se Regimento de Cavalaria 7 (RC7). E quando em 1808 foi organizada a Legião Portuguesa ao serviço da França, o RC7 concorreu com um contingente de homens e cavalos para a sua organização.
Por falta de recursos do tesouro, pela Ordem de 29Abr1812, o RC7 é desmontado e entrega os seus cavalos ao RC1, mantendo apenas os cavalos que competiam aos oficiais do seu Estado-maior. E por Decreto de 15Abr1831 de D. Miguel, passou a denominar-se 3.º Regimento de Cavalaria de Lisboa (3.º RCL), regressando à anterior designação por Decreto de 20Fev1834 sendo depois, a 26 de Maio de 1834, extinto pela Convenção de Évora Monte por ter seguido o partido de D. Miguel. Esta extinção manteve-se durante largas dezenas de anos, ao contrário do sucedido com a maioria dos outros regimentos, no entanto, por Decreto de 30Set1884, o RC7 é reactivado com quartel em Vendas Novas.
Por falta de recursos do tesouro, pela Ordem de 29Abr1812, o RC7 é desmontado e entrega os seus cavalos ao RC1, mantendo apenas os cavalos que competiam aos oficiais do seu Estado-maior. E por Decreto de 15Abr1831 de D. Miguel, passou a denominar-se 3.º Regimento de Cavalaria de Lisboa (3.º RCL), regressando à anterior designação por Decreto de 20Fev1834 sendo depois, a 26 de Maio de 1834, extinto pela Convenção de Évora Monte por ter seguido o partido de D. Miguel. Esta extinção manteve-se durante largas dezenas de anos, ao contrário do sucedido com a maioria dos outros regimentos, no entanto, por Decreto de 30Set1884, o RC7 é reactivado com quartel em Vendas Novas.
Porta de Armas - RC7 |
Em 1899 a sua sede é em Aveiro mas mantém um Esquadrão destacado no Porto. Mais tarde, em 1901, muda-se para Almeida apenas com um Esquadrão. Com o advento da República, por Decreto de 08Jul1911, o RC7 distribuiu-se entre Almeida e Nelas regressando em 1926 definitivamente a Lisboa, à Calçada da Ajuda, de onde tinha saído 92 anos antes.
Em 1975, por força da redução de efectivos com o fim das Campanhas Ultramarinas entre 1961 e 1975 para as quais mobilizou:
Angola - 6 Batalhões, 16 Companhias e 3 Pelotões;
Moçambique - 2 Batalhões e 7 Companhias;
Guiné - 4 Batalhões, 20 Companhias e 5 Pelotões;
Cabo Verde - 1 Companhia.
Num total de 12 Batalhões, 44 Companhias e 8 Pelotões.
É extinto o RC7 sendo nomeado fiel depositário e herdeiro do seu património e tradições o Regimento de Lanceiros de Lisboa.
Pormenor da Porta de Armas - RC7
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Webgrafia: http://www.exercito.pt/sites/RL2/Actividades/Paginas/1642.aspx
Peço ajuda para identificar o regimento\esquadrão de cavalaria que deixou a seguinte inscrição no Castelo de Barbacena: AVEM 1735
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