OS RAPAZES DAS PANHARD 


A cada rotação dos Esquadrões de Reconhecimento que operavam as Panhard AML na Guiné, estas ficavam, mas os homens, esses, iam mudando. 

Há fase que ia ser rendida  cabia a tarefa de transmitir à seguinte e às novas tripulações o muito que tinha sido aprendido da arte da guerra, feita a partir de um veículo blindado, que apenas aparentemente os protegia.

Os RPG's, as minas, procuraram sempre, derrubar esses cavalos de aço, contudo a coragem e pronta resposta das suas tripulações, a velocidade e mobilidade do veículo, o seu armamento versátil; morteiro 60 de carregamento por  culatra, podendo fazer tiro tenso e curvo, as duas metralhadoras MAC 7,62mm, eram  uma mais valia, que tornavam a Panhard AML numa arma de guerra, única em toda a Guiné.

Mas a guerra sempre exigiu um tributo em vidas humanas, como muito bem sabe quem  a fez, e o pessoal das Panhard não foi  exceção. Esses, os feridos e mortos, continuam contudo na memória dos seus camaradas.

Aqui ficam os rostos, aparentemente anónimos, de algumas tripulações; chefes de carro, apontadores e condutores da Panhard AML. 

Reconhecíveis pelos seus camaradas e identificáveis pelos os seus familiares. Trazendo memórias de tempos únicos. 






























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