PANHARD: VEÍCULOS BLINDADOS LIGEIROS (I)
AS PRIMEIRAS PANHARD
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Panhard - Genty 24hp - 1911
Panhard 103 - 1914
Panhard 105 - 1913
PERÍODO DE ENTRE GUERRAS
Panhard 138 - 1926 (donde a Panhard 165/175 derivou)
Panhard 179 - 1932
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| AMD Panhard 165/175 |
AMD PANHARD 165/175
O projeto da AMD-Automitrailleuse de Découvert (Autometralhadora de Descoberta), Panhard 165/175, desenvolvido pela Panhard & Levassor, data de 1933, e está na origem da produção de veículos blindados ligeiros (VBL) por este fabricante até à actualidade.
A Panhard 165/175 possuía grande mobilidade, tendo sido essencialmente utilizada pelo Exército francês nos territórios ultramarinos do norte de África.
O veículo possuía uma torre rotativa, equipada com um canhão de 37mm e duas metralhadoras de 7,5mm, com a particularidade de uma delas poder ser utilizada de modo apeado.
Outra característica da Panhard 165/175, comum a este tipo de veículos, estava na dupla opção de condução, ou seja, o poder ser conduzida nos dois sentidos, por um condutor colocado na frente e um segundo posicionado na traseira.
Esta dupla opção de condução seria mais tarde utilizada num outro modelo de veículo blindado da Panhard. A EBR.
CARACTERÍSTICAS
Guarnição: 4 (chefe de carro, apontador e dois condutores)
Peso: 6 750 Kg
Dimensões: 5,4x2,76m
Motor: Panhard 4 cilindros, a gasolina, 86hp
Velocidade: 75km/h em estrada, 34km/h em todo o terreno
Autonomia: 600km / 385km
Combustível: 170 litros
Blindagem: 20mm
WEBGRAFIA
https://chars-français.net/2015/index.php/liste-chronologique/de-193-a-1940?task=view&id=82
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| Panhard 178 |
AMD 35 - PANHARD 178
A autometralhadora AMD 35 (178 de fábrica), apresentava melhorias em relação ao modelo anterior e teve como objetivo concorrer a um projeto do Exército francês de reequipamento deste tipo de veículos blindados, anterior à Segunda Guerra Mundial.
O veículo apresentava uma conceção bastante avançada, o que levou a que fosse considerado como um dos melhores veículos blindados ligeiros franceses e mundiais do seu tempo.
Da Panhard 178 foram produzidas várias versões, tendo estado ao serviço das unidades de reconhecimento francesas entre 1935 e 1964.
Da Panhard 178 foram produzidas várias versões, tendo estado ao serviço das unidades de reconhecimento francesas entre 1935 e 1964.
Após a ocupação da França pela Alemanha, na sequência do conflito mundial que decorreu entre 1939 e 1945. Os alemães capturaram muitos destes veículos que readaptaram para o seu exército com várias configurações.
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| Panzerspähwagen P204 |
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| Schienenpanzerr |
CARACTERÍSTICAS
Guarnição: 4 (chefe de carro, apontador, dois condutores)
Peso: 8,3Ton
Dimensões: 4,79x2,01x2,31m
Motor: Pamhard ISK 4F II, 105hp
Velocidade: 73km/h
Autonomia: 363km / 207km
Combustível: 145l, gasolina
Armamento: Canhão 25mm
Metralhadora 7,5mm
Blindagem: 20mm
WEBGRAFIA
PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A PANHARD AML 60
No período antecedente à Segunda Guerra Mundial a Société Panhard concebera o modelo 178, que apresentara grande potencialidade operacional durante o decorrer da mesma.
No pós-guerra, essas qualidades estiveram na origem do projeto 212, do mesmo fabricante: a EBR (Engenho Blindado de Reconhecimento) e a ETT (Engenho de Transporte de Tropas).
A Panhard AML 60 resulta assim da experiência acumulada na produção de veículos blindados de reconhecimento.
A conceção exterior da Panhard AML, deriva da inglesa Daimler Ferret que então equipava o exército francês. Este pretendia a sua substituição por um veículo similar, de maior mobilidade, autonomia, baixo custo e de produção nacional.
O primeiro protótipo da Panhard 245, surge em 1959, tendo, após aprovação do modelo definitivo, iniciado a sua produção em 1960, com os primeiros veículos a serem entregues em finais de 1961.
A França confrontava-se com um conflito na Argélia, que decorreu entre 1954 e 1962, onde utilizou vários tipos de veículos blindados. Mas o tipo de guerra subversiva que lhe era movida, com emboscadas curtas e poder de fogo, requeriam uma resposta consistente que a Panhard AML veio proporcionar.
No pós-guerra, essas qualidades estiveram na origem do projeto 212, do mesmo fabricante: a EBR (Engenho Blindado de Reconhecimento) e a ETT (Engenho de Transporte de Tropas).
A Panhard AML 60 resulta assim da experiência acumulada na produção de veículos blindados de reconhecimento.
A conceção exterior da Panhard AML, deriva da inglesa Daimler Ferret que então equipava o exército francês. Este pretendia a sua substituição por um veículo similar, de maior mobilidade, autonomia, baixo custo e de produção nacional.
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| Protótipo da Panhard AML |
O primeiro protótipo da Panhard 245, surge em 1959, tendo, após aprovação do modelo definitivo, iniciado a sua produção em 1960, com os primeiros veículos a serem entregues em finais de 1961.
A França confrontava-se com um conflito na Argélia, que decorreu entre 1954 e 1962, onde utilizou vários tipos de veículos blindados. Mas o tipo de guerra subversiva que lhe era movida, com emboscadas curtas e poder de fogo, requeriam uma resposta consistente que a Panhard AML veio proporcionar.
A particularidade deste modelo de autometralhadora, para além de aspetos como a pequena dimensão, velocidade..., estava na torre giratória manual, com uma cobertura de 360 graus, adaptável a vários géneros de armamento.
Na versão base, o veículo vinha equipado com um morteiro "Hotckiss Brandt CM60A1, que permitia fazer tiro tenso e curvo e duas metralhadoras coaxiais MAC 34 7,62mm (NATO).
Na versão base, o veículo vinha equipado com um morteiro "Hotckiss Brandt CM60A1, que permitia fazer tiro tenso e curvo e duas metralhadoras coaxiais MAC 34 7,62mm (NATO).
Na Guiné, a inclusão deste morteiro de carregamento pela culatra, mostrou-se de grande utilidade, dado o tipo de guerra de guerrilha que enfrentávamos. Deste modo, o morteiro possibilitava, para além de uma resposta direta de proximidade, bater pontos de fogo do inimigo, bem como de retirada.
Da Panhard AML foram produzidos mais de 4 000 veículos, maioritariamente exportados, que equiparam exércitos de vários países do mundo.
CARACTERÍSTICAS
Guarnição: 3 (chefe de carro, apontador e condutor)
Peso: 5,5Ton - versão de combate
Altura do solo: 0,33m
Declive: 60%
Vau: 1,1m
Calhas de transposição: 2
Blindagem: 10 a 40mm
Armamento: Morteiro Brandt 60mm
Metralhadoras: (2) MAC 34 7,62mm (NATO)
Munições na versão de combate: 53 granadas de morteiro
19 fitas de elos de 200 munições cada
Sistema de pontaria: Luneta
Morteiro alcance/cadência de tiro: 300-2600 / 8-10 granadas por minuto
Metralhadoras alcance/cadência: 800m / 230 tiros por minuto
Elevação do armamento: Manual
Campo de tiro vertical: +85 a -6 graus
Rotação da torre: 360 graus - manual
Motor: Panhard 4 HD, 4 cilindros opostos, 90hp, arrefecimento a ar
Transmissão: Embraiagem eletromagnética, tração 4x4, pneus "runflat", compressor de enchimento
Combustível: Gasolina / 150 litros - 0,25 por km
Autonomia: 600km
Velocidade: Estrada 92km/h / todo o terreno 40km/h
Rádios: AN/GRC-9 / AN/VRC-10 e intercomunicadores
VARIANTES DA PANHARD AML 60
AML 60-20
Morteiro Hotckiss Brandt CM60A1
Canhão de 20mm
AML 90 / LYNX
Canhão de baixa pressão DFA D921 90mm
Metralhadora coaxial de 7,62mm
AML S530 (Versão antiaérea)
Canhão duplo M621 de 20mm
AML 20
Canhão M693 F2 de 20mm
Metralhadora coaxial de 7,62mm
AML 30
Canhão antaéreo Hispano-Suiza HS.831 de 30mm
AML NA-2
Mísseis antitanque SS.11 / SS.12 / AS.12
Metralhadoras (2) de 7,62mm
BIBLIOGRAFIA
Coutinho, MGen Pereira. (2012) Exército Português Auto-Metralhadoras (Continuação), in Revista de Cavalaria n.º 27, 5.ª série, Maio-Agosto 2012. Lisboa
Maia, Maj Cav Salgueiro (1983) Apontamentos para a História do Carro de combate (LXXVI), Anotações para a História dos Blindados em Portugal - 12, Viaturas Blindadas de Origem Francesa Adoptadas pelo Exército Português, in Jornal do Exército n.º 279, Ano XXIV, Março 1983. Lisboa
WEBGRAFIA
https:// army-guide.com/eng/product937.html
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