Transportes Aéreos Militares (TAM)


A Força Aérea a partir de 1961, com o início da guerra em Angola, passou a ter como missão a necessidade de estabelecer uma ligação interterritorial o que passou a ser realizado pelos Transportes Aéreos Militares (TAM).

Para tal foram adquiridos aviões Douglas DC-6 que operavam a partir de Lisboa para a Guiné, Angola e Moçambique, garantindo assim o transporte estratégico para esses territórios.

Devido à condicionante de lotação, duração do tempo de viagem e decadência por o intensivo uso dos Douglas DC-6, e de modo a poder acomodar contingentes militares para e de, estes territórios ultramarinos, o que até aí era feito recorrendo ao transporte marítimo. A Força Aérea adquiriu, em 1972, dois Boeing 707-3F5C que passaram a realizar a maioria destes movimentos.

Fonte: https://guerracolonial.pt/1967-africa-para-sempre-cahora-bassa/a-forca-aerea-e-a-guerra-colonial/













É neste novo contexto que o Esquadrão de Reconhecimento N.º 3432 embarcou para a Guiné.

A partida ficou descrita como tendo ocorrido no dia 30Mai72 às 12H30, num avião dos TAM (Boeing 707-3F5C), com um almoço servido a bordo e desembarque no aeroporto de Bissalanca, Bissau às 14H30 (hora local).

Recebidas as bagagens e após embarque em viaturas de transporte, iniciou-se a marcha para a unidade em Bula, onde se chegou pelas 17H00.


LICENÇA DE DESLOCAÇÃO À METRÓPOLE


Uma vez por ano era permitido aos militares em comissão virem à Metrópole passar trinta dias com a família, apos assinar uma declaração onde constava os seus dados, as datas de inicio e apresentação e local de residência, assim como o compromisso de se apresentarem na Guiné e na unidade dentro do prazo da licença concedida.

As condições oferecidas pela companhia aérea nacional TAP, que eram extensíveis aos familiares que os quisessem visitar,   tornavam possível à grande maioria dos militares usufruir dessa oferta.  













Fotos: Virgílio Teixeira, José Santiago, João Araújo, Miguel Machado, Pinterest























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